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A cadeia produtiva dos eventos em Pernambuco mostra toda sua fragilidade nessa pandemia de vírus e ignorância, além da cara de pau do governo do estado. Foram os primeiros a parar. Sabiam que seriam os últimos a voltar. Mesmo assim, não soube avaliar que festas clandestinas e bares lotados, inclusive com a participação de artistas anônimos e famosos, seria a arma que atiraria no próprio pé. Não aprenderam com o sufoco da parada imposta e sequer se organizaram para formar um grupo uniforme, associado e cooperativista que pudesse valer sua força econômica e social ante um governo fraco, impotente e incapaz de provocar debates ou soluções.
Esta segunda parada é necessária, apesar da raiva, pois ninguém precisa morrer pra entender. Mas ela também é fruto da completa desorganização do setor e dos vícios de proximidades com o próprio governo. Aliás de todos os governos. Ou a gente precisa lembrar que o setor podia ter cobrado fiscalização das prefeituras para que se evitasse os excessos gritantes, todos os fins de semana, em vários lugares de qualquer cidade?
Espero que ainda exista bom senso na lideranças desses realizadores de eventos de qualquer porte e os artistas, sobretudo os de música, que foram os mais atingidos. E partam de uma vez por todas para o caminho da formalização de um grupo que brigue também, mas que apresente soluções para todas as ondas do vírus e da incompetência do governo.
Texto de Claudio Soares.
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