Raquel Lyra está navegando em céu de brigadeiro.

Da Redação, com Jornal de Caruaru:
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Raquel Lyra - prefeita
    Raquel Lyra – prefeita

Após as desistências de Zé Queiroz (PDT) e Tony Gel, este por motivos de saúde, a prefeita da cidade de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) consolidou de vez seu passaporte para mais um mandato.

Com uma gestão bem avaliada, a tucana também fez o dever de casa no jogo político local e estadual montando uma ampla frente de partidos em apoio a sua reeleição.

Filha do ex-governador João Lyra, após sacramentar sua reeleição no dia 15 de novembro, Raquel deverá começar a construir seu caminho estadual. Mas para que isso tenho sucesso dependerá do tamanho da Oposição na eleição da capital.

Eleitor que não vota em Raquel se sentiu traído:

Tony Gel com Tonynho Rodrigues
Tony Gel com Tonynho Rodrigues

A oposição à prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), escreveu Magno Martins em seu editorial desta sexta-feira, entrou na disputa, ao apagar das luzes do prazo das convenções partidárias, com um candidato de mentirinha – o vereador Marcelo Gomes, filho do ex-vice-governador Jorge Gomes e da ex-deputada Laura Gomes. Mentirinha bem típica da fábrica de Pinóquio, o boneco de madeira que sonhava em ser um menino de verdade.

Diz uma velha lenda que o Pinóquio quanto mais mentia mais o seu narigão crescia. No caso da chapa encabeçada por Marcelo, a mentira eleitoral se agiganta como o nariz do Pinóquio com a escolha da sua vice Ailza Trajano, do PCdoB, que nunca ouvi falar. Só soube, hoje, tratar-se uma ativista comunista. A escolha dessa chapa é uma brincadeira de mau gosto com o eleitorado exigente de Caruaru patrocinada por José Queiroz (PDT) e Tony Gel (MDB), as duas lideranças dos grupos de oposição mais representativos do município.

Na verdade, não é nem uma brincadeira, mas uma falta de respeito ao eleitor, principalmente os que não querem reeleger a prefeita nem tampouco o delegado Erick Lessa (PP), que passam à condição de órfãos, frustrados, sem entusiasmo para serem protagonistas especiais do pleito. Alguém há de colocar em xeque se Lessa não seria uma alternativa capaz de ocupar esse vácuo, mas o delegado pode até ser um bom investigador, mas é um político amador.

Se fosse do ramo, diante do cenário de incertezas que pairava em relação às candidaturas de José Queiroz e Tony Gel, teria agido com sabedoria, buscando um canal de interlocução com os referidos grupos. Mas Lessa se acha a palmatória do mundo e se ilude com o discurso da metralhadora girando na direção de todos, de Raquel, que está no poder, aos que seriam potencialmente seus grandes aliados, como Queiroz e Gel.

Por Sérgio Ramos/ Radialista e Blogueiro-18/09/2020 

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