Geo Caldas apresenta seu projeto ao Governo Federal


Da Redação/ Com  ÁGUAS DO RIO AMAZONAS PARA O NORDESTE


Na manhã dessa quinta feira (06), Geo Caldas o Ministro da Águas, em audiência com o Ministro do Desenvolvimento Regional Gustavo Canuto, Deputado Federal Luciano Bivar PSL-PE, técnicos da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e  demais entusiastas.

   Na ocasião, Geo Caldas expôs com maestria a proposta defendia por ele para resolver definitivamente os problemas resultantes da escassez hídrica na região Nordeste do Brasil, através da construção de uma adutora desde a Vila de Beja, município de Abaetetuba - PA, região da foz do rio Amazonas até o interior do Nordeste, seu traçado prioriza um percurso via gravidade e margeando rodovias já existentes assim evitando o desmatamento de novas áreas num ecossistema tão importante como o Amazônico além da redução de custos com operação e manutenção do sistema. 

    Contempla em primeira etapa, o rio São Francisco, com desembocadura nas proximidades de Pilão Arcado - BA no lago de Sobradinho, principal reservatório da região  e responsável por abastecer vastos perímetros irrigados entre a BA e PE, regularizar a vazão do velho Chico para o melhor funcionamento das hidroelétricas da Companhia Hidroelétrica  do São Francisco (CHESF), além de manutenção dos canais do Projeto Integração São Francisco (PISF), que podem operar sem depender das variações pluviais do rio São Francisco.


     
        Em seguida, dá-se início a uma extensa rede de adutoras com mais de 4 mil km de tubulação distribuídos em 22 diferentes ramais atendendo todos os estados nordestinos através de 35 rios diretamente contemplados que juntos somam mais de 8 mil km, já maior que o próprio rio Amazonas que tem 6.997 km. Além, o projeto aborda sobre a necessidade da recuperação de cobertura vegetal, nas margens dos rios, uso de técnicas de conservação do solo e manejo sustentável, coordenação e gestão dos recursos hídricos adaptados  as particularidades de cada região.  Uma proposta ousada, mas digna que olha com compaixão para o sertanejo que sofre as dores da estiagem além de ser ludibriado com  falsas promessas. O estudo que confeccionou o material apresentado continua em curso, desse modo há reais possibilidades dos números de ramais e rios  sejam alterados com a adição de novos traçados objetivando uma maior abrangência na cobertura, levando água até o mais distante rincão sertanejo.

Por Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro – 07/06/2019

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