Do MPPE.
(Foto Reprodução/Divulgação) |
Os membros do Ministério Público de
Pernambuco (MPPE) elegeram, nesta sexta-feira (15), os novos integrantes do
Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) e a nova ouvidora-geral da
instituição. A votação teve início por volta das 9h e se estendeu até as 15h,
no auditório do Centro Cultural Rossini Alves Couto, na Boa Vista.
Participaram da votação 395 membros.
Foram contabilizadas 45 ausências e um total de 3.092 votos válidos,
considerando que cada eleitor poderia votar no ouvidor-geral e mais em até oito
integrantes do CSMP. Não houve votos brancos ou nulos para os cargos do Conselho.
Já para o posto de ouvidor-geral foram registrados três votos brancos e um
nulo.
Foram eleitos para o CSMP os membros,
por ordem de colocação, Alexandre Augusto Bezerra, Maviael de Souza Silva,
Maria Lizandra Lira de Carvalho, Rinaldo
Jorge da Silva, Fernanda Henriques da Nóbrega, Carlos Alberto Pereira
Vitório, Stanely Araújo Corrêa e Fernando Falcão Ferraz Filho. Para o cargo de
ouvidora-geral do MPPE, foi eleita a promotora de Justiça, Selma Magda Pereira
Barbosa Barreto.
(Foto Reprodução/Divulgação) |
Para o procurador-geral de Justiça,
Francisco Dirceu Barros, o dia foi de celebrar a democracia institucional
dentro do MPPE. “Hoje, vivenciamos um momento histórico, pois colocamos em
prática a Democracia Plena, um projeto respaldado pelo CNMP. Todo o Brasil está
na expectativa de acompanhar o resultado desta eleição que ocorreu com o máximo
de tranquilidade e transparência. Ganhou a democracia, o bom senso e a nossa
capacidade de sonhar em um Ministério Público democrático e unido”, disse ele.
Durante todo o tempo de votação, a Mesa
Eleitoral não registrou incidentes. “O processo eleitoral foi ágil e o sistema
que foi implantado nos terminais permitiu que a votação ocorresse sem nenhuma
intercorrência. O fluxo de eleitores foi bem disciplinado, sem muita espera e a
apuração também foi muito tranquila”, relatou a promotora de Justiça e
presidente da Mesa Eleitoral, Cristiane de Gusmão Medeiros.
De acordo com o promotor de Justiça e
presidente do Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação (CETI) e do
MPLabs, Antônio Rolemberg, a novidade nesta votação foi o uso de um novo
sistema informatizado, que trouxe um elevado nível de segurança e criptografia
no processamento dos dados e agilidade na divulgação do resultado. “Utilizamos
hoje um software livre, customizado e parametrizado às necessidades do MPPE.
Durante todo o processo eleitoral, não tivemos nenhum tipo de problema a
utilização da aplicação”, comentou.
Ainda segundo ele, o MPPE planeja
descentralizar as próximas eleições, investindo no desenvolvimento em
inteligência artificial e segurança da informação. “Estamos passando por uma
revolução tecnológica e estudando, também, a possibilidade de, futuramente,
fazer as eleições de forma descentralizada e utilizando a intranet, com
diversas camadas de segurança. Isso, claro, é uma ideia preliminar, ainda em
aperfeiçoamento”, reforçou Rolemberg.
A promotora de Justiça Maria Lizandra
Lira de Carvalho foi a terceira colocada e a mulher mais votada na eleição
deste ano, com 219 votos. “Estou muito satisfeita com o resultado da eleição e,
agora, aumenta ainda mais a nossa responsabilidade junto à instituição. As
mulheres do MPPE, assim e os demais colegas, precisam estar bem representadas e
contribuir para firmar e fortalecer o papel da mulher e da promotora de Justiça
em cargos na administração superior”, reforçou ela.
Mas informações acessem Aqui:
Por Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro
– 16/03/2019
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