O rosto foi feito a partir da descrição de
vítimas que procuraram a Delegacia Móvel instalada no Hospital Correia Picanço
Folha de
Pernambuco.
Retrato falado de suposto envolvido no caso das seringadas durante o CarnavalFoto: Leo Malafaia/Folha de Pernambuco |
Um novo retrato falado de um suposto envolvido no caso
em que foliões teriam sido furados por seringasdurante
o Carnaval foi divulgado pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) nesta
segunda.
O rosto do homem, de aproximadamente 25 anos, foi feito na última sexta-feira, a partir da descrição de vítimas que procuraram a Delegacia Móvel instalada no Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. Ao todo, 190 pessoas procuraram atendimento médico afirmando terem sido vítimas de ataques de seringas nesse período carnavalesco.
O rosto do homem, de aproximadamente 25 anos, foi feito na última sexta-feira, a partir da descrição de vítimas que procuraram a Delegacia Móvel instalada no Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. Ao todo, 190 pessoas procuraram atendimento médico afirmando terem sido vítimas de ataques de seringas nesse período carnavalesco.
Até o momento, foram registrados sete boletins de ocorrência. A vítima que auxiliou no segundo retrato viu o agressor em dois momentos. Entre 12h e 13h, o jovem sentiu uma picada no cotovelo e, ao olhar para os lados, viu o homem do retrato falado. Algum tempo depois, uma amiga que estava com ele também sentiu uma furada no braço e, nesse momento, o jovem também viu o homem do retrato falado perto deles.
A polícia não descarta a possibilidade de haver mais
pessoas envolvidas.
Retrato
falado de suposto envolvido no caso das 'agulhadas' - Foto:
Reprodução
As pessoas que reconhecerem os indivíduos ou tiverem qualquer
informação sobre o caso podem comparecer a qualquer uma das unidades de polícia para registrar o Boletim
de Ocorrência ou ligar para o número do Disque-Denúncia é 34219595 e o da
delegacia de Rio Branco é 31843452. As investigações vão ficar com o titular da
DP de Rio Branco, o delegado Breno Varejão.
A Unidade Móvel continuará instalada no referido hospital, para atender possíveis vítimas. O crime de expor a vida de outra pessoa em risco por transmissão de moléstia grave, previsto no artigo 131 do Código Penal Brasileiro, prevê pena de reclusão em regime fechado, de até quatro anos, não descartando a hipótese do cometimento de crimes ainda mais graves.
Segundo o diretor da DIM, Ivaldo Pereira, a polícia não descarta a possibilidade de haver mais pessoas envolvidas. Um retrato falado de uma suposta mulherque também teria envolvimento foi feito, mas segundo a polícia, ainda faltam detalhes periciais para divulgar esse terceiro participante nos crimes.
“Nós resolvemos divulgar apenas um, porque estamos passando para a imprensa e à população informações concretas. Um dos retratos falados, nós chegamos à conclusão que precisamos de mais informações, de mais detalhes. Então, preferimos na data de hoje, apresentar apenas um” afirmou o diretor.
Por Sérgio
Ramos/Radialista e Blogueiro – 11/03/2019
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