Vertente do Lério aparece com baixo nível de adequação, em resultado de efetividade da gestão divulgado pelo TCE.


Da Redação com informações do TCE-PE:

O Tribunal de Contas divulgou na quarta-feira (05) o resultado da apuração do Índice de Efetividade da Gestão Municipal - IEGM, que avalia a efetividade da gestão administrativa das prefeituras. O índice é composto por sete indicadores englobando as áreas da Educação, Saúde, Planejamento, Gestão Fiscal, Meio Ambiente, Proteção das Cidades e Governança da Tecnologia da Informação.
O IEGM avalia os municípios por cinco faixas de resultados: A (Altamente efetiva), B+ (Muito efetiva), B (Efetiva), C+ (Em fase de adequação) e C (Baixo nível de adequação). Elas são definidas em função da consolidação das notas obtidas nos indicadores.
Dos 184 municípios pernambucanos, 159 responderam aos sete questionários que compõem o índice.
O município de Vertente do Lério, de acordo com as informações divulgadas aparece entre os municípios com baixo nível de adequação.
Cidades com Baixo Nível de Adequação:

Abreu e Lima, Afrânio, Aliança, Altinho, Amaraji, Angelim, Belém de São Francisco, Bom Jardim, Brejão, Brejo da Madre de Deus, Calumbi, Camocim de São Félix, Camutanga, Canhotinho, Carpina, Cedro, Condado, Custódia, Feira Nova, Frei Miguelinho, Glória do Goitá, Ibimirim, Ilha de Itamaracá, Inajá, Ipubi, Itacuruba, Itambé, Itaquitinga, Jatobá, João Alfredo, Lagoa do Carro, Lagoa do Itaenga, Lagoa dos Gatos, Macaparana, Moreilândia, Nazaré da Mata, Orocó, Palmeirina, Poção, Pombos, Quixaba, Santa Filomena, São José do Belmonte, Serrita, Sertânia, Tabira, Tacaimbó, Timbaúba, Tracunhaém, Trindade, Tuparetama, Verdejante, Vertente do Lério.

Os dados dos municípios que compõem o índice são baseados exclusivamente em levantamentos e informações prestadas pelos próprios gestores municipais e não foram auditados pelo Tribunal de Contas do Estado.
A coleta é feita anualmente por meio de questionários eletrônicos, utilizando-se informações do exercício anterior. Os dados foram enviados ao Instituto Rui Barbosa que, em parceria com o Tribunal de Contas do Maranhão realizou os cálculos e divulgou nacionalmente o resultado.
O índice permite acompanhar, ao longo das gestões, se a visão e objetivos estratégicos dos municípios estão sendo alcançados de forma efetiva. Também pode ser utilizado como insumo para as análises das contas públicas, sem perder o foco do planejamento em relação às necessidades da sociedade.
RESOLUÇÃO - Em Pernambuco, o Índice de Efetividade da Gestão Municipal foi regulamentado pela Resolução TC nº 18/2017, após a adesão do Tribunal de Contas ao Acordo de Cooperação Técnica e Operacional nº 001/2016 com o Instituto Rui Barbosa, o qual teve como objeto o estabelecimento da Rede Nacional de Indicadores Públicos - Rede Indicon.
O TCE irá adotar as providências cabíveis junto às prefeituras que não atenderam na íntegra o que determina a Resolução 18/2017.

Por Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro – 06/12/2018