Marco Maciel saiu da vida pública tal qual nela ingressou na década de 60: pobre e probo.

Coluna Fogo Cruzado.
(Imagem da Internet)
Foi lançada ontem pela Companhia Editora de Pernambuco mais um livro sobre Marco Maciel, um dos políticos mais completos de Pernambuco em todos os tempos. De autoria do jornalista Ângelo Castelo Branco, “O artífice do entendimento” foca o lado conciliador do político pernambucano, que foi um dos responsáveis junto com o mineiro Aureliano Chaves pela bem sucedida transição política que nos conduziu em 1984 do regime autoritário para o regime democrático.

Maciel apoiava o governo militar. Mas abriu uma dissidência no seu partido (PDS) e ajudou a costurar a transição junto com dois próceres da Oposição: Ulysses Guimarães, então presidente do PMDB e o governador de Minas, Tancredo Neves, o escolhido por essas forças para ser o 1º presidente civil após o regime militar, ainda que eleito indiretamente.

Nada obstante, a biografia definitiva de Marco Maciel ainda precisa ser escrita, haja vista ter sido em 45 anos de vida pública um político singular: líder estudantil, secretário de estado, deputado estadual e federal, presidente da Câmara, governador, senador, ministro e vice-presidente da República. E para que não se pense que todo político é igual, saiu da vida pública tal qual nela entrou em 1966: pobre e probo. Hoje padece, no DF, infelizmente, do Mal de Alzheimer.

Por Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro – 03/10/2017

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