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(Imagem do Google/ Meramente Ilustrativa) |
Ainda muito jovem conheci ela, e
me aproximei rapidamente, quando me dei por conta já estava preso a ela. Daí
então aconteceu muitos momentos de sofrimento, traumas e decepções. Não
conseguia fazer nada sem a danada do meu lado, me tornei um homem livre, porém
preso ao mesmo tempo.
Com o passar do tempo, ela me
dominou por completo, tentava me libertar, mas tudo que fazia era vão. Até que
um dia fui convidado por alguém a passar um momento ao seu lado em lugar
desconhecido por mim até aquele momento.
Quando me acordo para realidade,
estou dentro de uma sala de Alcoólicos anônimos (AA), onde me recepcionaram
muito bem, falando que eu era a pessoa mais importante daquela noite. Entrei então em choque, como poderia eu, um sujeito maltrapilho, sujo e desmantelado ser
a pessoa mais importante de algum lugar.
As pessoas que me amavam, também
estavam presas ao meu sofrimento.
Mas logo as coisas começaram a
mudar na história da minha vida, iniciava ali os primeiros passos para o meu
alvará de soltura. Diante de pessoas com os mais diversos pensamentos, mas
unidos em busca de um só objetivo, à sobriedade.
Passadas algumas 24h (Vinte e
quatro horas), de caminhadas aquele lugar, comecei a me sentir livre e feliz,
já me era possível vê o sorriso no rosto de quem me amava e minha mente já
estava mais tranquila. A prisão que eu me encontrava, já não parecia mais
existir, graças aquela nova família que entrara e minha vida. Homens e mulheres
compartilhando de suas tristes experiências com ela (Cachaça), por quem eu me
aproximei e me apaixonei.
Ouvindo a todos contarem suas
histórias, foi ai que percebi que ela não era a melhor coisa para mim, e que eu
precisava me separar dela o mais rápido possível, e assim com boa vontade
e ajuda dos meus iguais, finalmente eu estava livre da prisão da bebida, porém
preciso ser vigilante para não recai e me deixar levar por ela, que por muito
pouco não acabou comigo para sempre.
Visite e conheça uma sala de AA,
e saiba como se libertar e ajudar outros a serem livres também.
Escrito por Sérgio Ramos/Repórter
e Blogueiro – 23/04/2016
E-mail: felizsramosdecarvalho@yahoo.com.br
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