(Imagem do Google) |
Como
é triste você estar sofrendo com a dor da partida de um ente querido, e pessoas
sem escrúpulos, tentar levar vantagem diante do sofrimento alheio.
Pois
bem; estive ontem em Caruaru no interior de Pernambuco por ocasião do
falecimento de um sobrinho meu em um acidente de moto na rodovia PE -95, nas
proximidades do cemitério Parque dos Arcos.
Meu sobrinho Micael Ramos Guinho, de 21 anos de idade, ao
trafegar na tarde da última segunda feira (23), na rodovia PE -95, no
entroncamento Avenida Brasil, em Caruaru, ele colidiu de frente com sua moto em
um caminhão pipa, sendo socorrido ainda com vida ao (HRA) Hospital Regional do
Agreste, mas devido aos ferimentos, ele não resistiu e veio a óbito.
O
corpo do mesmo então foi encaminhado ao instituto de medicina legal (IML), que
fica dentro da área do HRA, na noite da segunda feira, onde permaneceu, pois
falta de equipamentos necessários para ser realizar os serviços de pericia no
horário noturno, obrigando principalmente minha irmã, mãe da vitima, a ficar
sofrendo durante toda a noite na espera de amanhecer o dia, para que o
profissional legista pudesse realizar o seu trabalho de identificação da causa
morte. O que já se torna uma grande vergonha para o estado o quem quer seja
deixar isto acontecer com os ser humanos, os quais sofrem bastante com a morte
(perca) de alguém muito querido.
Porém
tudo isso é um cafezinho pequeno, diante do que passo a relatar a partir de
agora “ Eu estava em frente ao IML, juntamente com os meus demais familiares na
manhã desta terça feira (24), aguardando com muita dor, pela liberação do corpo
do meu jovem e amado sobrinho, quando me aparece na sexta janela do lado
direito do prédio, um cidadão da cor negra (SEM PRECONCEITOS), me faz um sinal,
então ele me pergunta; qual seu caso, respondo meu sobrinho vitima de um
acidente de moto, ocorrido ontem (Segunda), está para ser periciado, e pela
informação será o segundo. Ele olhar pra mim, e diz “ daqui a pouco vocês chamado
ali, referindo a porta principal de atendimento do IML, vou vestir a roupa
nele, e depois você ajeita um negocio ( Dinheiro) prá gente. Não respondi nada
a este cidadão, se é que posso chamar uma pessoa com esse tipo de atitude, de
cidadão.
Voltei
para próximo dos meus irmãos, e relatei o fato para eles, de pronto fomos
conversar com os atendentes e falamos sobre o acontecido, quando fomos
encaminhados até a diretoria, onde nos deram uma grande atenção e me foi
perguntado a respeito do episódio, então confirmei toda conversa.
De
acordo com informações levantadas na diretoria, este mencionado servidor seria
terceirizado, e que havia cinco corpos que estavam sendo periciado pelo
legista, e o mesmo resolverá fazer o trabalho em todos, para em seguida dar
inicio a parte burocrática da liberação, em outras palavras, o tal cidadão, queria nos extorquir para realizar
um serviço que já estava sendo realizado.
Então,
estamos tomando todas as providências legais, na tentativa de evitar que outras
pessoas passem por está situação constrangedora na hora da morte de seus
parentes, independente da situação social.
Tipo penal da Extorsão e similares
O delito penal denominado crime de extorsão, está tipificado no artigo 158 do Código Penal Brasileiro,
com as variações previstas nos artigos 159/160 do mesmo Código. Sem falar ainda
no mesmo crime com outra denominação, quando praticado por agente público.
Nesta hipótese a tipificação se encontra no artigo 316 com a identificação
criminal denominada concussão.
Esperamos
que todos acordem e qualquer prática abusiva, denuncie pelo fone: 0800 281 9455
OUVIDORIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO E UMA DELEGACIA. E que esse senhor aprenda
realmente o seu dever como profissional, pois acredito, que ele percebe os seus
proventos (salário) para desempenhar suas funções, caso ache que não é
suficiente, fale com os superiores um aumento, ou então peça demissão, mas não
fique tentando levar vantagem em cima das dores alheias.
Sepultamos
meu lindo e amado sobrinho Micael Ramos, ás 16h no cemitério Parque dos Arcos,
Segundo o laudo, o que levou a morte foi o politraumatismo.
Por
Sérgio Ramos/Repórter e Blogueiro – 25/11/2015