O governador Eduardo Campos (PSB)
anunciou, há pouco, na sede provisória do Governo de Pernambuco, no Centro de
Convenções, a adesão do estado ao Sistema Nacional de Cultura (SNC).
A
iniciativa é uma consequência da política pública desenvolvida em âmbito
estadual desde 2007 e que ganhou ainda mais força a partir de 2011, após a
criação da Secretaria de Cultura.
O sistema é uma iniciativa do Ministério da Cultura, na forma de uma série de Propostas de Emendas Constitucionais e Projetos de Leis, que visa à articulação, gestão e promoção conjunta de movimentações na área cultural.
Desde 2007, Pernambuco deu um grande salto no sentido de tornar-se estado referência nas políticas de governo voltadas para a o setor cultural. Um dos maiores exemplos é o Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), hoje o segundo maior fundo público de cultura do país. Em 2006, através do fundo, R$ 4 milhões eram destinados para a Cultura. Em 2007, esse número pulou para R$ 6 milhões e continuou evoluindo para os atuais R$ 33,5 milhões, sendo destes, R$ 11,5 milhões específicos para o audiovisual.
A
comunidade artística e produtora reconhece o Funcultura como o responsável pelo
forte impacto positivo na cadeia produtiva do estado.
Eduardo quer mudar a Lei
Rouanet
Em discurso há pouco, no ato de adesão do estado
ao Fundo Nacional da Cultura, o governador Eduardo Campos (PSB) criticou
duramente a composição da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal – a Lei
Rouanet. Segundo ele, o modelo é pernicioso e discriminatório em relação ao
Nordeste. “Enquanto o Sul e o Sudeste levam 75%, o Nordeste tem apenas 6,5%”,
disse.
O governador chegou a propor que esta seja mais uma grande bandeira a ser assumida pelos artistas e pelo mundo cultural. Na plateia, vários nomes aplaudiram o gestor, como Nando Cordel, Naná Vasconcelos, Josildo Sá, J. Michilles e o cineasta Cláudio Assis.
Fonte: blogdomagno.com.br
Postado por Sérgio Ramos/Repórter e Blogueiro –
22/11/2013
E-mail: felizsramosdecarvalho@yahoo.com.br
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