Esperada com tapete vermelho pelas oposições em Pernambuco, a deputada federal Marília Arraes pode fragmentar o bloco se impuser uma candidatura ao governo do Estado, como tem se falado nos bastidores.
O movimento de Marília desmantelou o bloco, que a esperava para reforçar a campanha contra o PSB. A deputada federal era tida como o nome para o Senado na chapa de Raquel Lyra ao Palácio.
Com Marília Arraes no páreo, a deputada não tira voto apenas de Danilo Cabral, postulante do PSB. A própria Raquel tem a sua ida ao segundo turno ameaçada por agora ter uma concorrente mulher para disputar com ela o voto do segmento.
Miguel Coelho, nome do União Brasil, é outro prejudicado pela candidatura de Marília. O prefeito de Petrolina acaba espremido entre concorrentes mais bem colocados. Só Anderson Ferreira, escolhido do presidente Bolsonaro, é que a princípio não sofre tanto impacto. Mas também não ganha nada; só mais uma competidora no seu bloco de forças oposicionistas ao PSB.
RECADO PARA MARÍLIA ? – Em sinal de que não deve abrir mão de disputar o Governo do Estado, a pré-candidata Raquel Lyra (PSDB) avisou que o seu projeto não vai recuar. “A macha ré quebrou, vamos simbora!”, disse em reunião com lideranças na noite de ontem (21), no Recife.
ADESÃO– Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz que foi assassinada em 2015 em um colégio em Petrolina, é o mais novo reforço do PSDB para a chapa de deputado estadual.
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Postado por Sérgio Ramos/ Locutor e Blogueiro- 22/03/2022
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