Luciano também tentou explicar, porque abandonou o local sem prestar socorro: “Se eu tivesse parado para socorrer, seria espancado, pelo calor da situação”. O relato de Luciano diverge do que disseram pessoas que viram o atropelamento. Pessoas que estavam no local no momento do atropelamento deram um relato diferente do apresentado por Luciano.
A servidora pública Miriam Mesquita, de 67 anos, disse que presenciou o atropelamento da advogada. “Foi muita gente gritando, ele [o motorista] não parou porque não quis. Pelo contrário, ele acelerou”, contou.
A advogada Priscilla Rocha, da Comissão de Advocacia Popular da seccional Pernambuco da Ordem Brasileira dos Advogados (OAB-PE), contou que um grupo de manifestantes estava já na dispersão do ato, e carro dirigido por Luciano estava, a todo momento, acelerando em frente às pessoas que estavam fazendo uma barreira de contenção para que outros manifestantes atravessassem a avenida.
“Dois advogados da comissão estavam lá acompanhando e presenciaram todo esse momento. Em um momento, ele realmente acelerou e a advogada, para se proteger, precisou segurar no capô e ele arrastou ela por 100 metros. Ele fez uma manobra para que ela caísse, ela caiu e ele passou por cima das pernas dela”, contou.
Postado por Sérgio Ramos/Locutor e Blogueiro- 03/10/2021
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