O secretário destacou ainda que a circulação da variante Delta em Pernambuco reforça a importância dos cuidados e, principalmente, da vacinação contra a Covid-19. “É fundamental que a população entenda a necessidade do uso correto de máscaras, do distanciamento social e da higienização adequada das mãos. É necessário compromisso e responsabilidade. A pandemia não acabou. O vírus continua circulando, com a introdução de variantes preocupantes, como é o caso da Delta. Completar o esquema vacinal, com as duas doses, é essencial para a eficácia da imunização", ressaltou Longo.
CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO - Na semana epidemiológica (SE) 32, que compreende o período entre 08 e 14 de agosto, Pernambuco observou uma estabilidade nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, que se mantêm nos menores patamares registrados desde o início da pandemia no Estado. Ao todo, foram 420 casos na semana 32, o que representa 21 casos a mais que a SE 31 (01 a 07/08) e uma queda de 17% na comparação com a SE 30 (25/07 a 31/07). Já a Central de Regulação de Leitos registrou nova queda nas solicitações por vagas de UTI, com 330 pedidos de internação na semana 32, o que representa uma redução de 6% em relação à semana 30.
TESTES DE COVID-19 - O governador Paulo Câmara lançou, nesta quarta-feira (18.08), o TestaPE - programa de testagem em massa da população para detecção da Covid-19. O lançamento aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, com transmissão pela internet. A iniciativa visa testar 10% da população do Estado, nos próximos seis meses, reforçando a vigilância do novo coronavírus no território para rastrear e isolar casos ativos da doença. Por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), o Governo de Pernambuco está investindo R$ 7,6 milhões na compra de 1.090.713 testes de antígeno para ampliação da oferta de exames em locais estratégicos nos municípios.
O primeiro lote, com 200 mil exames, começa a ser distribuído ainda esta semana, e os municípios devem organizar sua logística para testar a população a partir de três eixos: na porta de entrada da rede de saúde (unidades básicas de saúde, policlínicas e as Unidades de Pronto Atendimento); nos locais com grande circulação de pessoas, como os terminais integrados de ônibus e estações de metrô; e nos serviços do setor público e privado, através de parcerias com instituições do terceiro setor.
Similar ao exame de biologia molecular RT-PCR, o teste rápido de antígeno também é feito com a coleta de material biológico da nasofaringe (nariz e garganta) do paciente, com swab nasal. A diferença é que o resultado, ao contrário do RT-PCR, sai em aproximadamente 30 minutos. Também não é preciso levar ao laboratório ou utilizar equipamentos complexos para saber o resultado. A indicação é que o exame seja feito em até dez dias após o início dos sintomas, com preferência entre o quinto e o sétimo dia. Assim como os testes moleculares de RT-PCR, o de antígeno também detecta a doença em sua fase aguda, quando a infecção está ativa e há maior risco de transmissão.
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