O ex-presidente havia obtido autorização da juíza Carolina Lebbos para ficar uma hora e meia no cemitério
O GLOBO.
Ao chegar ao local do velório do neto, o ex-presidento acenou para o
público, enquanto a PM montou uma cordão de isolamento Foto: MIGUEL SCHINCARIOL
/ AFP
SÃO
BERNARDO DO CAMPO – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou às 12h58 o
Cemitério o Parque da Colina, em São Bernardo do Campo, onde o seu Arthur, de 7
anos, estava sendo velado. O
garoto morreu na sexta-feira em consequência de uma meningite . Lula retorna ainda hoje à sede da Polícia
Federal em Curitiba.
O corpo de Arthur
foi cremado em cerimônia que contou com a presença do ex-presidente. Na saída,
bastante emocionado, Lula acenou aos presentes e pegou na mão de um apoiador.
No
período em que esteve no velório, Lula conversou com Gilmar Mendes, ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF). Mendes telefonou para o celular de Gilberto
Carvalho, chefe da secretaria-geral da Presidência durante o governo Lula, que
estava presente ao velório.
O
ex-presidente havia chegado ao local, às 11h07, sob um forte aparato de
segurança de agentes da Polícia Federal. Ele desceu de um carro preto
descaracterizado.
Os
agentes desceram antes e fizeram uma vistoria na sala onde acontece o velório.
O ex-presidente acenou para o público, que gritava "Lula guerreiro do povo
brasileiro". A PM montou um cordão de isolamento. Apenas parentes e amigos
próximos puderam entrar na sala do velório.
Ao
chegar, Lula se dirigiu à sala onde o neto estava sendo velado. No local,
ficaram apenas familiares, dirigentes nacionais do PT e parlamentares. Sete
agentes da PF armados com fuzis ficaram guardando a entrada do prédio onde
acontecia o velório.
Em
seguida, o corpo foi levado para outra sala, onde Lula se reuniu e rezou apenas
com familiares. Dali, o caixão foi para a cremação.
Por Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro – 02/03/2019
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