Suicídio será o tema da entrevista com a psicóloga Edna Alexandre no programa “RONDA POLICIAL” da Rádio Surubim AM nesta quarta-feira (27) ao Meio Dia.

(Foto do Arquivo de Edna Alexandre)
Muitas pessoas lamentavelmente têm atentado contra suas próprias vidas, cometendo o SUICÍDIO, e muitas vezes se escuta falar “É falta de Deus na vida dele (a), é loucura”, mas o que realmente leva alguém a tirar sua vida?

Setembro é o mês amarelo, sendo chamado assim, como uma forma de chamar atenção para a realidade do suicídio, buscando então prevenir tão triste situação. Preocupado com esta realidade, o programa RONDA POLICIAL, levado ao AR na Rádio Surubim AM -1520, de segunda a sexta feira ao Meio Dia, receberá nesta quarta–feira (27), a jovem psicóloga Maria Edna Silva de Alexandre, graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e Mestranda em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), atuando também como psicóloga clinica.

Edna Alexandre discorrerá juntamente conosco, sobre o que leva uma pessoa a cometer o suicídio e o que podemos fazer para evitar a morte de alguém por meio do suicídio. Participe com perguntas pelo telefone (081) 3634-1448, ou pelo Facebook dos comunicadores; Agnaldo Alves, Sérgio Ramos de Carvalho e José Rogério Silva de Arruda.

Num levantamento no site do CREMEPE, as informações dão conta que o número de Homicídios no Brasil aumentou 12% em quatro anos.

O número de mortes por suicídios no Brasil aumentou 12% em quatro anos. Em 2015, foram 11.736 notificações ante 10.490 registradas em 2011. A diretora do departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, atribui em parte os indicadores à melhora nos registros e ao aumento da população, mas reconhece que o avanço do problema no país é um fato que precisa ser combatido.

“Assumimos na Organização Mundial da Saúde o compromisso de reduzir em 10% o número de casos até 2020. Para alcançar essa meta, precisamos agir de forma rápida e, sobretudo, nas áreas que indicam maior risco”, afirmou Fátima.
Entre as medidas que deverão ser colocadas em prática está o aumento de Centros de Atenção Psicossocial em regiões onde os índices de suicídio são considerados mais altos e melhora dos fluxos de serviços de saúde para prevenção do problema. Além disso, novos estudos deverão ser realizados para identificar as possíveis causas para o aumento de casos em determinadas regiões do País e ações específicas para populações indígenas, onde casos também ocorrem com maior frequência.
Dados de Boletim Epidemiológico lançado ontem deixam claro problemas de atendimento. Das mortes por suicídio entre 2011 e 2016, 31,3% ocorreram entre mulheres que já haviam tentado outras vezes. No grupo masculino, o porcentual é menor, mas também expressivo: 26,4%. “Aqui nós percebemos a falha. Não agimos para evitar uma segunda tentativa”, alerta Fátima. No caso das mulheres, a maior parte das tentativas de suicídio está relacionada à violência intradomiciliar. “Os números reforçam a necessidade de trabalharmos na prevenção contra a violência, uma causa importante para a mortalidade feminina: seja o feminicídio, seja o suicídio.”
Das tentativas de suicídio registradas no país no período entre 2011-2016, 69% ocorreram entre mulheres. Quando se analisam os números de morte provocadas por suicídio, no entanto, a situação se inverte: 21% ocorreram entre mulheres e 79%, entre homens. Também preocupa o Ministério da Saúde o avanço da suicídio entre jovens.
Essa é a quarta causa de morte de brasileiros entre 15 a 29 anos. No mundo, o suicídio é a segunda causa entre essa população. Isso não significa, no entanto, que o Brasil esteja em uma situação melhor. “No país, o jovem morre antes por violência. São dois fatores que acabam concorrendo entre si”, explica Fátima.
Na avaliação da coordenadora, se dados de mortes por outras causas de violência fossem menores, o problema do suicídio entre jovens estaria mais evidente. “Isso mostra a necessidade de termos ações específicas para essa população.” O boletim indica, por exemplo, um crescimento de suicídios na faixa entre 10 a 19 anos de 2011 a 2015. Os casos subiram de 782 para 893.

Escrito por Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro – 26/09/2017
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