Do Guiame/Adiberj.
(Foto: Reprodução/Divulgação) |
Uma
radialista teve seu coração sensibilizado ao entrevistar uma pessoa que superou
o vício em bebidas alcoólicas. Pronto, esse foi o início de um novo ministério.
Ana Castro, que apresenta um programa de variedades em uma emissora de rádio de
Cruz Alta (Rio Grande do Sul), não perdeu tempo ao identificar a oportunidade
de sua vida para se engajar na obra de Deus.
Ela
passou a refletir sobre o quanto pessoas que sofrem com vícios precisam de
apoio para vencer os hábitos ruins. E tudo começou quando ela entrevistou uma
ex-viciada. Assim que o programa terminou, ela sugeriu à entrevistada a ideia
de fazer contato com líderes da comunidade terapêutica por onde havia passado.
Ana pretendia visitar o grupo junto aos fiéis da igreja adventista de sua
cidade.
“Eu fiz
a sugestão e ela disse que conversaria com uma das monitoras. As coisas se
encaminharam, daí eu falei com o pastor, com os colegas do Ministério Pessoal e
também com jovens para organizarmos uma ação”, disse a radialista.
Motivada
pelo engajamento e colaboração dos envolvidos, Ana passou a liderar o projeto.
“Eu sempre achei que podia fazer mais pelas pessoas, mas não sabia exatamente
onde, mas quando as coisas deram certo, passei a incentivar a todos os membros
da igreja”, contou.
Ana e o
grupo já fizeram duas visitas à Comunidade Terapêutica Feminina (Cotefem). Além
de levar lanches, Ana, o pastor e os amigos ministram palavras de conforto aos
que estavam presentes. Segundo uma das monitoras, o trabalho que o grupo está
fazendo tem uma função essencial diante da escolha das mulheres de superar os
problemas.
“Elas
estão exatamente à procura disso: de incentivo para deixar o passado para trás,
de autoestima, de carinho, então o fato deles virem aqui, trazendo a palavra de
Deus, é muito importante”, ressalta Thainara Oliveira, que atua como voluntária
na organização do local.
Estreitando
os Laços
O grupo
liderado por Ana fez a segunda visita na véspera do feriado de Páscoa. Dessa
vez, levaram uma história de superação contada por um missionário que foi usuário
de crack. Isso fez com que os laços fossem estreitados e gerasse uma maior
aproximação por conta da identificação com as mulheres.
No
final, uma breve encenação mostrou o sofrimento de Jesus Cristo ao carregar uma
cruz de madeira. Os cristãos levantaram placas, com letras que formavam as
frases “Foi por você” e “Jesus te ama”, enquanto o ator que representava Cristo
cumprimentava uma a uma.
Ana
explica que a ideia das visitas é gerar estreitamento nas relações para que
sejam iniciados, na medida do interesse, estudos bíblicos. Ao mesmo tempo, o
grupo também pretende auxiliar mulheres que não tem nenhum tipo de ajuda da
família e entregar materiais higiene, por exemplo, já que a comunidade
sobrevive por meio de doações.
A
Comunidade Terapêutica Feminina é uma organização sem fins lucrativos que
oferece tratamento a pessoas que sofrem com o vício do álcool e de outras
drogas. Surgiu pela necessidade de unir esforços para prestação de serviços em
favor de famílias que possuem alguém precisando de ajuda. A instituição também
atua na prevenção e reinserção social de mulheres com dependência química.
Por Sérgio
Ramos/Radialista e Blogueiro – 26/04/2017
Envie suas noticias e denúncias
para o E-mail: felizsramosdecarvalho@yahoo.com.br
-