Segurança: Até onde vai à incapacidade do governo de Pernambuco?

(Foto:Reprodução/Divulgação)
É de repudiar as decisões do governo do estado de Pernambuco, quando se trata de segurança, pois ao invés de sentar numa mesa de negociação para um amplo diálogo com os homens e mulheres que fazem a segurança do nosso povo, o mesmo ameaça prender os que se recusarem a trabalhar e suas horas folgas (PJES).

O plano de jornada de horas extras, ou seja, horas extras que os policiais costumavam fazer para ganhar um dinheiro a mais, sacrificando suas folgas, e o governo passava para a população a impressão que havia mais policiais nas ruas, quando na realidade não era bem assim, pois o policial que trabalha em um dia é o mesmo que vemos trabalhando de chapéu laranja no dia seguinte, entendeu?

Não é preciso ser especialista no assunto, para percebermos que a nossa segurança está na UTI e falida. Precisamos enquanto cidadãos tentar de alguma maneira contribuirmos com a luta dos policias militares de nosso estado, “Sabemos que como em todas às áreas existe os bons e os maus”, mas não podemos generalizar. O governador tem que entender que por dentro das fardas, existem pais de família e seres humanos, os quais necessitam viver com o mínimo de humanidade possível.

“Mais do que Maquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes a vida será de violência e tudo estará perdido (Charles Chaplin)”.

O texto publicado no blog de Jamildo traz a seguinte manchete: PMs  que  não  cumprirem jornada extra  poderão ser presos



Diante do clima de insegurança, o governo Paulo Câmara (PSB) anunciou na noite desta quarta-feira (14) duas medidas para levar os policiais militares de volta às ruas. A primeira, já divulgada, foi interromper as férias desses profissionais. Agora, reforçou através de um boletim que poderá punir os PMs que não cumprirem o Programa de Jornadas Extras (PJEs) com medidas que podem chegar à prisão. Na prática, sufoca a operação padrão que os policiais iniciaram na última sexta-feira (09).
A determinação assinada esta noite pelo comandante geral, Carlos D’Albuquerque, após uma reunião com a cúpula da Secretaria de Defesa Social (SDS), argumenta que, embora o programa de jornadas extras seja opcional, os PMs que já aderiram ao programa passam “a estar na condição de cumprir compulsoriamente o serviço”. A gestão estadual não informou ainda qual é o impacto das medidas.
O documento afirma que os policiais que não cumprirem a ordem poderão estar violando quatro artigos do Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco, que está na lei 11.817/2000: o 81, que pune com prisão de 11 a 20 dias os que desobedecerem, por negligência, ordens legais recebidas; o 84, prevendo prisão de 21 a 30 dias as faltas; o 85, com a mesma penalidade para abandono de serviço; e o 139, também com essa medida para quem deixa de cumprir as normas regulamentares.
Isto é absurdo; sei que tem alguns profissionais da área que não são bem vistos, mas uma grande maioria é de profissionais comprometidos com a segurança do cidadão e, portanto; eles merecem e precisam do apoio e reconhecimento da população de bem de nossas cidades, e principalmente por parte do excelentíssimo senhor governador do estado de Pernambuco.
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Policia sucateada no estado de Pernambuco 

Escrito por Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro – 15/12/2016

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