OPINIÃO: É o poste mijando no cachorro em Surubim!

Do SURUBIM NEWS (Luiz Carlos Mota).
Foto: Surubim News/Divulgação
Há uma inversão de valores na Capital da Vaquejada. Semeada por comunicadores amadores e pessoas que têm o rabo preso com determinados partidos, à espera de algo. Os protestos contra os aumentos abusivos no Legislativo e Executivo não são reivindicações partidárias. Os envolvidos são cidadãos sérios e engajados da sociedade surubinense. Estou falando de advogados, policiais, arquitetos, engenheiros, empresários, professores, estudantes conscientes, aposentados (mal remunerados) e tantos outros focados em melhorias para o município. E se há gente do PSOL à frente, ora, os filiados ao partido estão envolvidos em causas sociais e de utilidade pública, diariamente!
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É bem provável que, caso fosse reeleito, Túlio Vieira não teria vetado certos aumentos, promovidos à surdina pelos Vereadores na Câmara. Portanto, o Prefeito provavelmente sofreria críticas de políticos e eleitores do PSB de Surubim, por exemplo, na máxima da “postura pertinente de uma oposição”. Porém, não se trata de um confronto polarizado entre quem apoia o atual gestor ou a futura Prefeita, Ana Célia. Os reajustes não vêm de hoje e não são exclusividade da Terra de Chacrinha. Sempre existiram em outras transições. Contudo, se houve passividade e desinformação em outrora, não quer dizer que devemos nos acomodar agora.
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Há muito dinheiro (público) envolvido. Verbas que poderiam ser destinadas à saúde e educação aumentarão consideravelmente os salários de “poucos privilegiados”. Mediante um momento tão delicado para o Brasil – cheio de crises, desemprego, insegurança, escândalos de corrupção e crescimento econômico aquém –, é preciso ser um representante responsável do povo, independentemente da flexibilidade favorável na Constituição. E é seguindo tal premissa que muita gente protestou na última sexta-feira à tarde, 09 de dezembro, e segue protestando. Inclusive, com respaldo da grande mídia através da TV Jornal (foto) e da TV Globo/Asa Branca. Porque lutar por direitos justos em prol da maioria é muito digno. À vista disso, não ouse caçoar, diminuir ou deturpar uma atitude coletiva tão sensata. Fica a dica!

Por Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro – 14/12/2016