Do G1 AL.
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STF considerou a prática da vaquejada
inconstitucional (Foto: Valdivan Veloso/GloboEsporte.com)
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Por meio de uma liminar, a juíza Clarissa
Oliveira Mascarenhas suspendeu a vaquejada que iniciaria na quinta-feira (10),
na cidade de Palmeira dos Índios, Agreste de Alagoas. O descumprimento da
decisão gera multa de R$ 100 mil, além da apreensão dos instrumentos utilizados
na vaquejada.
Na liminar, a juíza usou
a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, por maioria dos votos, entendeu
como cruel e maldosa a prática da vaquejada para sustentar a suspensão. Ela
explica ainda que não fica impedido atrações musicais, desde que seja
respeitado os requisitos legais.
Na quinta-feira, os organizadores da “25ª Vaquejada
Ulisses Miranda 2016” decidiram
adiar o evento que iria começar na tarde desta quinta-feira (10).
O motivo é o impasse judicial após o Ministério Público do Estado de Alagoas
(MP-AL) e a Defensoria Pública ingressarem com uma ação para cancelar a
vaquejada.
A vaquejada, uma tradição cultural
nordestina na qual um boi é solto em uma pista e dois vaqueiros montados a
cavalo tentam derrubá-lo, vem gerando polêmica em todo o país desde que uma
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a prática inconstitucional.
A ação civil pública ambiental movida pelo MP alega que
participantes da vaquejada praticam atos que caracterizam maus-tratos contra
animais, uma vez que lhes causam sofrimento, principalmente quando ocorre o
puxão da cauda e a queda provocada pelo vaqueiro.
A AVAQ garantiu que não permite maus-tratos durante as competições, inclusive punindo quem cometer esse tipo de infração. Disse ainda que caso a juíza decida por cancelar o evento, a Associação vai recorrer.
A AVAQ garantiu que não permite maus-tratos durante as competições, inclusive punindo quem cometer esse tipo de infração. Disse ainda que caso a juíza decida por cancelar o evento, a Associação vai recorrer.
A ALQM diz também que a decisão do STF vale somente para
o estado do Ceará, e que o Conselho de Medicina Veterinária de Alagoas é
favorável à prática do esporte, garantindo que os animais não sofrem danos
durante a prova.
Por Sérgio Ramos/Repórter e Blogueiro –
11/11/2016
E-mail: felizsramosdecarvalho@yahoo.com.br
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