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(Foto: Divulgação/Reprodução) |
Depois da polêmica envolvendo os artistas André Rio e Cezzinha,
que revelaram, em áudio vazado pelo WhatsApp, que a classe artística sofria com
a cobrança de comissões irregulares de contratantes, o caso será apurado pelo
Tribunal de Contas do estado (TCE). A confirmação foi feita, na tarde desta
terça-feira (28), através do próprio Tribunal.
Em nota, a assessoria divulgou que será feita uma apuração na
Fundação do Patrimônio Histórico de Pernambuco (Fundarpe) e na Empresa de
Turismo de Pernambuco (Empetur), com o objetivo de averiguar a eventual
existência de cobrança de comissões ilícitas por parte de agentes públicos ou
empresários intermediadores de shows e eventos, conforme denúncias feitas por
artistas locais semana passada.
A formalização do processo foi autorizada pela conselheira
Teresa Duere, relatora das contas da Fundarpe e Empetur, após uma representação
do Ministério Público de Contas. A auditoria especial foi um pedido do
procurador geral do MPCO, Cristiano Pimentel. “Como somos um órgão de fiscalização
temos que esclarecer a questão, sem fazer nenhum pré-julgamento”, disse ele.
Além disso, Pimentel ressaltou que o Tribunal tem combatido
irregularidades na Fundarpe e Empetur, revelando inclusive o que ficou
conhecido como ‘escândalo dos shows fantasmas’, ocorridos entre 2007 e 2008.
Caso as denúncias sejam comprovadas, haverá infração, em tese, aos princípios
da moralidade, legalidade, probidade e eficiência nas inexigibilidades de
licitação promovidas pelo órgão, com potencial desvio de recursos públicos e
prejuízos ao erário.
Por Sérgio Ramos/Repórter e
Blogueiro – 29/06/2016
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