A campanha da
candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, vem intensificando esforços para
desvincular a sua imagem de grupos religiosos mais conservadores da área
evangélica. Ontem, durante ato de campanha no Parque Farroupilha, em Porto
Alegre, o candidato a vice na chapa, deputado Beto Albuquerque (PSB), defendeu
a laicidade do Estado e disse que o governo do PSB não irá privilegiar nenhuma
religião. "Não podemos fazer um governo desta ou daquela religião.
Precisamos fazer um governo para os brasileiros", afirmou. "Nem a
política deve mandar na religião, nem a religião na política. Temos que ser
laicos."
As críticas ao que
seria uma excessiva dependência da candidata em relação a grupos mais
conservadores se intensificaram após ela ter prometido em seu programa a defesa
de reivindicações do movimento gay e, menos de 24 horas depois, divulgar uma
errata na qual recuava nas questões principais daquele capítulo. A decisão da
candidata ocorreu após alguns pastores e políticos da bancada evangélica terem
exigido que ela se retratasse, sob pena de perder os votos da comunidade
evangélica.
Em sua conta do
Twitter, o pastor Silas Malafaia, destacado ativista contra as reivindicações
do movimento de defesa dos direitos de gays, lésbicas, travestis e transexuais,
afirmou que Marina, "a candidata membro da Igreja Evangélica Assembleia de
Deus", estava fazendo "uma defesa vergonhosa da agenda gay". Em
seguida, ameaçou: "Se Marina não se posicionar até segunda, na terça será
a mais dura e contundente fala que já dei até hoje sobre um candidato a
presidente".
Fonte:
blogdomagno.com.br
Postado por
Sérgio Ramos/Repórter e Blogueiro – 01/09/2014
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