Passado pouco mais de
uma semana da morte do ex-governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB,
Eduardo Campos, os primeiros problemas internos começam a aparecer e colocam em
risco as alianças nacional e estadual que Campos costurou lenta e duramente de
maneira a manter a legenda competitiva nestas eleições. Em nível nacional, o
PSL anunciou que está liberando seus diretórios para apoiarem os candidatos que
julgarem melhor. Em Pernambuco, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) mandou
o recado de que não estará mais no palanque de Marina Silva.
Embora
seja um partido pequeno, a saída do PSL deverá impactar diretamente o tempo de
televisão que a coligação Unidos pelo Brasil tem atualmente. O presidente do
PSL, Luciano Bivar, diz que marina deverá perder entre seis e oito segundos,
dos dois minutos e três segundos hoje à sua disposição. 'Mas a perda maior
serão os 780 vereadores e 36 prefeitos', ressaltou Bivar segundo o jornal Folha
de Pernambuco. O PSL se queixou da falta de diálogo com o PSB após a morte de
Campos em um acidente aéreo
ocorrido na quarta-feira (13), em Santos (SP).
Em
Pernambuco o deputado federal e presidente do DEM, Mendonça Filho, justificou a
sua saída do palanque de Marina alegando que com a sua ligação era com Eduardo
Campos e que irá deixar a coligação por não possuir afinidades com a candidata.
Embora
o DEM esteja aliado em nível nacional
com a candidatura do senador mineiro Aécio Neves (PSDB),
Mendonça havia sido libertado para apoiar a candidatura de Campos à
Presidência da República. O deputado, porém, confirmou que continuará apoiando
Paulo Câmara (PSB) para o Governo do Estado.
Postado por Sérgio Ramos/Repórter e Blogueiro – 21/08/2014
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