O corpo do escritor Ariano Suassuna começou a ser
velado no Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife, ainda na noite
de quarta (23). Por volta das 22h55, o caixão foi recebido por familiares,
amigos e políticos, que participaram de uma celebração religiosa. As portas do
palácio, que é sede do governo de Pernambuco, só foram abertas ao público por
volta das 23h30, meia hora após o previsto inicialmente. Ariano morreu às 17h15
da quarta, vítima de uma parada cardíaca. Ele estava internado desde a noite de
segunda (21) no Hospital Português, onde foi submetido a uma cirurgia na mesma
noite após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.
Além dos familiares, muitos vestidos com a camisa do Sport Club do Recife, time de coração de Ariano, políticos estiveram na cerimônia realizada pelo frei franciscano Aloísio Fragoso. O ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência, Eduardo Campos; o atual governador do estado, João Lyra Neto, e o candidato ao Senado e ex-ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, além de parentes carregaram o caixão para o hall principal do Palácio. Ariano foi secretário de Cultura de Pernambuco e também assessor especial do governo de Campos.
Além dos familiares, muitos vestidos com a camisa do Sport Club do Recife, time de coração de Ariano, políticos estiveram na cerimônia realizada pelo frei franciscano Aloísio Fragoso. O ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência, Eduardo Campos; o atual governador do estado, João Lyra Neto, e o candidato ao Senado e ex-ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, além de parentes carregaram o caixão para o hall principal do Palácio. Ariano foi secretário de Cultura de Pernambuco e também assessor especial do governo de Campos.
Para a celebração familiar, o caixão foi coberto com as bandeiras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde ele foi professor do curso de Letras, do Estado de Pernambuco e do Brasil. Durante a celebração religiosa, frei Aloísio relembrou a trajetória do dramaturgo e destacou a religiosidade de Ariano. 'Lá em cima, Nossa Senhora pedirá que ele represente a peça O Auto da Compadecida', afirmou.
Na cerimônia, Germana Suassuna,
neta de Ariano, leu um texto em homenagem ao avô. Ela destacou que o escritor
viveu os últimos dias da forma que queria, no palco. Na última sexta-feira, ele
apresentou sua última aula-espetáculo, no Festival de Inverno de Garanhuns
(FIG), no Agreste pernambucano. Germana também destacou o apoio que todos os
familiares darão a Zélia Suassuna, agora viúva de Ariano. 'Meu avô foi o homem
mais feliz do lado dela. E ela também foi a mulher mais feliz. [...] Meu avô é
simplesmente imortal', disse.
Na porta
do Palácio, a fila de admiradores, que começou a se formar por volta das 23h,
tinha muitos amigos e também fãs da figura pública de Ariano. O policial George
Nascimento e sua mãe, Nelma Cristina, encontraram o escritor apenas uma vez na
vida, mas guardaram o momento da lembrança. 'Foi numa igreja. Vou sempre
lembrar da pessoa que ele foi, um exemplo de ser humano', comentou Nelma.
Amiga da família Suassuna e vizinha de rua de Rita Suassuna, mãe de Ariano, a matemática Jeanine Japiassu relembrou os tempos de adolescência. 'Conheço ele desde os 13 anos de idade, quando ele já era professor da minha irmã. Ele é e sempre será um ícone, uma pessoa que fez arte, criou movimentos como nenhuma outra aqui no Brasil. Agora, ele deixa um vazio”.
(Foto: Estadão Conteúdo) |
Fonte: blogdomagnomartins/G1
Postado por Sérgio Ramos/Repórter
e Blogueiro -24/07/2014
E-mail: felizsramosdecarvalho@yahoo.com.br
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