EM CARTAZ: GRUPO PELE DE FULÔ NO TEATRO JOÃO LYRA FILHO

Rio Cor De Rosa, é o nome do espetáculo, que estará em cartaz no dia (13) , de Setembro, ás 20h no teatro João Lyra Filho em Caruaru.

O espetáculo Rio Cor de Rosa propõe uma reflexão sobre o Universo do Sonho - seus elementos simbólicos e enigmáticos - como exercício para enfrentar a realidade. Trata-se, de trazer para cena, a materialização dos sonhos em sua função de extravasar desejos, que se encontram reprimidos no inconsciente; criando uma linguagem cifrada, simbólica, onde nada é exatamente o que parece. Onde tudo está atrelado, remetendo a outro significado: obscuro e misterioso.

O espetáculo apresenta um jogo cênico que gera imagens inacabadas, fragmentadas e simultâneas. Rio Cor de Rosa apresenta a partir das coreografias de Clébio Oliveira um espelho invertido, que revela a face interna do ser humano, suas pulsões: o que está ‘dentro’ e que não pode ser visto diretamente. 

Em sua criação coreográfica Clébio Oliveira – que dançou durante quatro anos na Companhia Deborah Colker (RJ) e três anos na Companhia de Dança Toula Limnaios, em Berlim - propõe um diálogo através de um corpo multicultural.


Uma diversificação que gera um resultado estético, mesclando técnicas de dança, teatro e cultura em um fluxo contínuo. Revela-se então o desejo reprimido, a partir dos corpos dos bailarinos /intérpretes em toda sua plenitude e materialidade: conjunto de ossos, vísceras e músculos recobertos por epitélio; e sua corporeidade, o que está por baixo da pele: química, emoções, pensamentos, lembranças. 

Contemplado com o prêmio Klauss Vianna 2012, Rio Cor de Rosa traz para cena os bailarinos/intérpretes da Cia. de Dança do Teatro Alberto Maranhão (CDTAM - RN), sob direção de Wanie Rose Medeiros. A CDTAM desenvolve trabalho de dança contemporânea e em sua trajetória recebeu 67 prêmios, ao participar de festivais nacionais e internacionais.


Esse projeto além oferecer fruição de espetáculo a preços populares, engloba ainda a realização de três oficinas, ministradas por dois dos bailarinos da CDTAM: “Dança contemporânea”, “A memória como ferramenta, para uma construção coreográfica.” e “Ginga Contemporânea”, que envolve elementos da Capoeira. Essas oficinas, com uma hora e meia de duração cada uma, têm como público-alvo não só artistas cênicos em geral, como também, aspirantes.


Entrada franca (Gratuita) com convites limitados – 200 pessoas
Fonte: Jô Albuquerque


Postado por Sérgio Ramos/Repórter e Blogueiro – 29/08/2013