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Após a descoberta de um arquivo em PDF intitulado “Dia D”, vinculado ao candidato Danilo Cabral (PSB), que detalhava um esquema de uso da máquina pública, com cargos comissionados e terceirizados obrigados a serem voluntários no dia da eleição, novas informações sobre o esquema socialista começam a ser revelados.
Investigações preliminares revelam que o autor da tabela que originou o arquivo que foi vazado seria o secretário da Controladoria Geral do Estado, Marconi Muzzio.
A tabela que deu origem ao “escândalo do dia D” é mais simples e descreve as Zonas Eleitorais, os órgãos e secretarias do Governo do Estado e Prefeitura do Recife que vão ceder “voluntários” para atuar nos colégios eleitorais, o responsável por cada órgão e o quantitativo de pessoas que deveriam trabalhar no dia 2 de outubro. Clique aqui para conferir a relação completa das secretarias e secretários escalados.
O currículo de Marconi Muzzio, disponível no site da própria Controladoria, mostra a ligação íntima dele com a gestão do PSB. “Analista de controle externo do TCE-PE desde 1995. No biênio 2011/2012, foi secretário-executivo de Turismo de Pernambuco, e em 2013 assumiu a Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas do Recife. Em 2017, exerceu a Chefia de Gabinete do Prefeito (Geraldo Julio), retornando à pasta de Administração em 2019. Esteve à frente da presidência do Porto do Recife em 2021, quando foi convidado pelo governador para assumir a SCGE”.
Em seu Instagram, Marconi Muzzio também não esconde sua proximidade com o candidato Danilo Cabral e o PSB. Em um vídeo, postado há cinco dias, ele balança uma bandeira como cabo eleitoral do socialista. E ironicamente, há quatro meses, publicava sua participação num seminário de “Transparência Pública e Combate à Corrupção”, realizado em João Pessoa.
Após a revelação do “esquema do dia D”, os candidatos ao Governo do Estado, Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB), resolveram denunciar, de forma conjunta, a Frente Popular de Pernambuco por uso da máquina. Além de Danilo Cabral, são alvos também da ação, o prefeito do Recife, João Campos, e o governador do Estado, Paulo Câmara.
Marília Arraes (SD) também entrou com uma ação pedindo que as candidaturas de Danilo Cabral e de sua colega de chapa, Luciana Santos (PCdoB) sejam declaradas inelegíveis por uso da máquina pública. A ação da candidata solicita ainda a busca e apreensão dos computadores de Adriano Danzi de Andrade, secretário-executivo de Planejamento de Pernambuco e apontado como autor do arquivo do “Dia D”.
Fonte: BLOG DO MAGNO MARTINS Postado por Sérgio Ramos/Locutor e Blogueiro-27/09/2022
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