MDB decide ficar na frente popular

Do JORNAL DE CARUARU:
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Paulo Câmara com Raul Henry
Paulo Câmara com Raul Henry

Após especulações plantadas pela oposição, a direção do MDB já está comunicando a aliados que ficará na Frente Popular. Presidente estadual do partido, o deputado federal Raul Henry está terminando montagem das chapas proporcionais da sigla e seguirá no MDB para a disputa deste ano.

O movimento de Raul, que teve o aval do Palácio, encerrou o assédio pesado que a deputada federal Marília Arraes estava fazendo no comando nacional do MDB. Ontem, o governador Paulo Câmara tratou do assunto com o presidente nacional emedebista, Baleia Rossi.

Além de Marília, o senador Fernando Bezerra Coelho também estava tentando tomar o controle do MDB e levar a sigla para o palanque do seu filho, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. Baleia Rossi, apesar de ter conversado com todos, reafirmou o MDB nas mãos de Raul e na Frente Popular.

O movimento frustrado de Marília e de FBC isola ainda mais as candidaturas dela própria e de Miguel Coelho, respectivamente. Sem muitos partidos no apoio, os dois jovens políticos estão com seus projetos isolados e terão de concorrer sozinhos ao Palácio.

Originalmente, Baleia iniciou tratativas com o PSDB sobre a possibilidade de uma federação e, num segundo momento, as costuras sobre o mesmo assunto evoluíram de forma mais célere com o União Brasil. O MDB tem a senadora Simone Tebet na condição de presidenciável e o União Brasil tinha o nome de seu presidente, Luciano Bivar, à disposição para encabeçar uma chapa na corrida pelo Planalto ou para compor.

Em Pernambuco, essa federação poderia gerar uma encruzilhada. No Estado, o MDB integra a Frente Popular, aliança liderada pelo governador Paulo Câmara e que tem o deputado federal Danilo Cabral como pré-candidato ao Palácio das Princesas, enquanto o União Brasil trabalha com a candidatura a governador do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, um quadro da Oposição.

O Estado constava na lista dos sete que, nas contas da direção nacional, não queriam federação em função exatamente desses conflitos regionais. Os outros 20 tinham situação mais flexível. Mas o assunto foi dado por encerrado. Ao menos, para 2022, como sublinhou Baleia Rossi em comunicado feito bem no dia em que foi aberta a janela partidária, portal para movimentações que vão definir o tabuleiro para outubro. Como Bivar já havia adiantado, no entanto, os partidos devem caminhar juntos ainda na cena da corrida presidencial, via coligação na majoritária, com ou sem federação.

Postado por Sérgio Ramos/ Locutor e Blogueiro-22/03/2022

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