Terceira geração do grupo Lyra pode chegar ao Governo do Estado

Da Redação, com Jornal de Caruaru:
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Não se falou noutra coisa, na manhã deste sábado (11), na “Boca Maldita”, senão das eleições para o governo de Pernambuco, em 2022, “que começa a pegar fogo” – como diz seu Genésio – já em 2021.

Se falou da movimentação dos principais nomes (todos descendentes de famílias tradicionais na política pernambucana) que já estão em franca campanha de arregimentação de apoios.

A Atual prefeita de Caruaru, cidade do Agreste pernambucano, Raquel Lyra (PSDB), primeira mulher a ocupar o cargo, apesar do ótimo desempenho nas urnas, reeleita com 66% dos votos e é presidenta estadual do partido, ainda não confirmou a participação na disputa pelo lugar no Palácio do Campo das Princesas. Nos bastidores, contudo, seu nome é citado com frequência.

Raquel é a terceira geração do grupo de políticos da família Lyra, que construiu o legado na Princesinha do Agreste a partir da iniciativa de João Lyra Filho. O mascate e caminhoneiro estacionou o veículo em Caruaru e começou a erguer o futuro político que culminaria em dois mandatos como prefeito da cidade. Os herdeiros seguiram os mesmos passos: João Lyra Neto (PSDB), pai de Raquel, chegou a ser governador do Estado, e Fernando Lyra, ex-ministro da Justiça, além de ex-deputado federal.

Oposição ao governo do PSB, Raquel Lyra declarou, no início de agosto, que ainda não é “momento” para falar sobre a possível candidatura. Segundo ela, ainda é preciso fazer um “diagnóstico” em relação à situação do Estado. “Estamos discutindo com outros partidos a montagem desse amplo diagnóstico e vamos fazer avaliações, ouvir a população e especialistas para que a gente possa fazer uma leitura do nosso Estado para entender quais são os principais caminhos e apontá-los para o futuro”, projetou.

Para a “boca maldita”, Raquel tem chances reais de chegar ao segundo turno das eleições estaduais. No entanto, a “boca” pondera que Raquel tem que pensar muito bem antes de trocar o certo pelo duvidoso. Se perder, ela não poderá mais voltar ao cargo de prefeita e, devido faltar muito tempo para eleições municipais, o seu vice, que se tornará prefeito, irá querer ser reeleito, frustrando aí, alguma composição de nome que a prefeita poderia fazer para a sua sucessão.

Postado por Sérgio Ramos/ Radialista e Blogueiro - 12/09/2021

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