Covid-19: Surubim tenta evitar 'colapso de Manaus'. No Estefânia, não há leito disponível, por restrição de oxigênio.

Da Redação, com Alberico Cassiano:
felizsramosdecarvalho@yahoo.com.br- 

O aumento significativo nos casos de Covid-19 no Agreste, e especificamente em Surubim, já reflete na policlínica Estefânia Farias, transformada em hospital de retaguarda na pandemia. Dos 23 leitos montados, 18 estão ocupados e os "outros cinco não estão ocupados por questão de segurança, para que Surubim não enfrente o mesmo drama de Manaus". De acordo com apuração da nossa reportagem, há "restrição de oxigênio". Para admitir um paciente, só se um interno tiver alta médica.     

"A empresa fornecedora de oxigênio está operando na capacidade máxima e não está conseguindo entregar o quantitativo que o município precisa, porque não recebe da fábrica, no Recife. Não há previsão de normalizar a situação porque a demanda é grande no estado. Então, se atende o quantitativo que se tenha a segurança do fornecimento do oxigênio". 


ALTA NOS CASOS - Abril foi o pior mês da pandemia em Surubim, tanto no número de mortos (dez), quanto de novos casos (407) do novo corona vírus. De acordo com o boletim oficial divulgado pela prefeitura, até esta quinta-feira(20), o município totaliza 2.867 casos confirmados da doença, sendo 376 registrados este mês. Ainda segundo o boletim, 123 casos estão sendo investigados doença causou 67 óbitos.      

URGENCIAS LOTADAS - As demais unidades com atendimento de urgência, o São Luís e na Upa do bairro do Coqueiro, não tem leitos de internação para Covid. Os pacientes que chegam com suspeita de corona vírus, são encaminhados para o Estefânia. 

De acordo com fontes que conversaram com nossa reportagem, em condição de reserva, "o São Luís está lotado, e não tem mais fonte de oxigênio disponível. E a Upa, um caos. Ambos estão lotados". 

Nas mídias sociais, a situação é registrada em vídeo, mostrando ambulâncias trazendo pacientes para Surubim, e que não são recebidos por falta de vagas. 

Pacientes das cidades menores da região também são encaminhados para as unidades de saúde de Surubim, que é cidade polo, para o atendimento de emergência, na tentativa de conseguir um internamento. Mas as ambulâncias chegam onde não há mais vagas. Os pacientes não estão sendo admitidos. A orientação fazer a transferência para Recife ou Caruaru. 

No hospital de retaguarda para Covid-19 em Surubim, o Estefânia Farias, "para admitir um paciente agora, só se um interno tiver alta médica, para evitar o colapso da unidade".

Postado por Sérgio Ramos/ Radialista e Blogueiro -21/05/2021

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