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(Foto Divulgação) |
Eis algumas das questões aqui discutidas, a
partir da consulta a inúmeras fontes especializadas no assunto, com a
colaboração direta e indireta de dezenas de pessoas e de instituições
preocupadas com a questão dos resíduos sólidos no Brasil.
O texto oficial da Conferência das Nações Unidas
para o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, menciona mais de vinte vezes o
tema dos resíduos sólidos, o que demonstra a sua importância no contexto mundial
da sustentabilidade.
O Brasil vive um momento muito especial em
relação ao tratamento dos seus resíduos sólidos e é neste cenário que uma
famosa frase de Lavoisier (Paris, 1743- 1794) parece ter sido cunhada para
solucionar o desafio: “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se
transforma”. De fato, nada do que consideramos inútil é realmente imprestável.
Tudo depende do que é feito com os resíduos.
Serão eles misturados sem critério ou faremos uma simples separação entre secos
e molhados? Terão uma destinação inconsequente ou aportarão em um mecanismo de
desenvolvimento limpo?
Nossas escolhas levarão a uma transformação boa ou ruim. O descarte de cada dia poderá gerar renda e sustentabilidade ou, ao contrário, degradação e miséria. Contribuirá para um planeta sadio ou o levará à destruição.
Então, que escolha faremos? Tão simples, mas
importante decisão é tomada diuturnamente, em cada momento que descartamos
aquilo que não nos serve mais.
Se o fazemos de modo correto, há matéria-prima
para o uso ou para a criação de coisas novas; senão, produz-se o imprestável e
destrutível lixo.
Responsáveis por isso são os setores públicos e
privados e a população em geral. Cada um de nós, portanto, é senhor dos seus próprios
resíduos. E as empresas, os governos, todos, enfim, têm a sua própria responsabilidade
pelos restos gerados por suas atividades.
Fonte: www.redemap.com
Por Sérgio Ramos/Repórter e Blogueiro –
15/11/2014
E-mail: felizsramosdecarvalho@yahoo.com.br
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