Juiz Ivan Alves: Senhores Desembargadores de Pernambuco, Como Anda o Caso?

Com o devido respeito à vossas excelências, dignos representantes da justiça pernambucana, estou cansado de assistir em programas televisivos, ler em jornais e até mesmo ouvir por meio das rádios, noticias de que a morosidade nos serviços judiciais é grande, que faltam juízes para dá mais celeridade aos trabalhos, inclusive com membros da ordem dos advogados do Brasil, realizando até movimentos em busca de melhorias na qualidade dos serviços prestados pelo judiciário brasileiro.

Enquanto isso, a comarca de Surubim no agreste setentrional de Pernambuco, permanece com apenas um juiz, desde que os senhores desembargadores, afastaram com base em uma ação impetrada pela OAB- Secção Pernambuco (Por alguns advogados), o juiz Ivan Alves de Barros de suas funções a frente da 1ª vara da comarca, e com isto, quem está perdendo são às pessoas que residem nos municípios de abrangência da comarca.

Após o afastamento do magistrado de suas funções em Surubim, foi noticiado à promoção do mesmo, para assumir uma vara na capital (Recife), porém não se tem mais noticias a respeito do posicionamento de vossas excelências, sobre a efetiva promoção do magistrado para à capital ou seu retorno para às suas funções de origem na comarca de Surubim.

Denuncia: O magistrado afastado por decisão dos senhores; Esteve sendo entrevistado pela mídia televisiva, inclusive nacional, onde na ocasião denunciava os desmandos que se encontrava à cidade de Surubim a época, e até agora, não se tem noticias do resultado das apurações por ele relatada na ocasião. Perguntamos então; de todos esses casos só o magistrado Ivan Alves está sendo  “punido”?

Confira Vídeo da época:

Ou será que apenas ele, é o errado? A sociedade precisa saber! se está acontecendo alguma apuração sobre os casos denunciados pelo magistrado na mídia, e se foram apurados, qual o resultado? E porque tanto tempo para ter uma resposta? Pois, aprendi que perguntar não ofende.

O blog não tem carta branca para defender o magistrado ou quem quer que seja, apenas, sendo um instrumento de informação na região, busca respostas para à população.

O espaço deste meio de comunicação fica aberto aos esclarecimentos necessários de quem interessar possa.

Relembre o caso do afastamento:

Juiz é afastado da função por 140 dias em Surubim, no Agreste de PE

O juiz de direito Ivan Alves de Barros, da 1ª Vara da Comarca de Surubim, no Agreste de Pernambuco, está afastado da função por até 140 dias, prazo que ainda pode ser prorrogado. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a decisão foi da Corte Especial do Tribunal, que por maioria de votos seguiu a posição do relator, o desembargador Eduardo Paurá, e optou pelo afastamento do magistrado. A votação ocorreu na segunda-feira (14).
Ainda segundo a assessoria do TJPE, a medida se deu após denúncias de “falta de urbanidade no tratamento a advogados e outras pessoas” por parte do juiz. O período de afastamento segue paralelo a tramitação do procedimento administrativo disciplinar (PAD) instaurado para investigar as acusações.

O prazo será contado a partir da data do recebimento dos autos pelo desembargador Bartolomeu Bueno, que prosseguirá com as investigações do caso. A assessoria informou também que se for considerado culpado, Barros poderá ser condenado administrativamente a penas que vão desde censura até aposentadoria compulsória, penalidades que caberão recurso por parte do réu.

Em publicação feita no site oficial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Pernambuco, o presidente da instituição Pedro Henrique Reynaldo Alves, disse estar satisfeito com a medida. “Com esta decisão, o Tribunal restaura e preserva a dignidade da magistratura em Surubim. Saio daqui [Sede do TJPE] orgulhoso de nosso judiciário”. Alves afirmou ainda que “desde 2007, os advogados que militam na Comarca de Surubim, vêm apresentando à Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB Pernambuco, inúmeras queixas em face da conduta do magistrado em questão, com um aumento significativo desses reclamos a partir de 2010”, finalizou.

Também em declaração expressa na página eletrônica da OAB-PE, o procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Aguinaldo Fenelon, declarou que a permanência do magistrado investigado na comarca do município causava problemas ao MP. “Tivemos dificuldades em nomear promotores para a cidade de Surubim porque ninguém quis ir para lá. Estas exceções devem ser combatidas para que não se tornem regra”, ressaltou.

Fonte: g1.globo.com/pe/caruaru-regiao

Por Sérgio Ramos/Repórter e Blogueiro – 23/09/2014