Era para ser
apenas uma missa de sábado no interior, mas acabou se tornando uma confusão
entre o pároco e uma fiel. A Igreja São José, no município de Olho D’água do
Casado, estava cheia de católicos que aguardavam o início do culto dedicado aos
jovens.
A confusão, que
aconteceu no último sábado (24), começou na sacristia, terminou no altar da
paróquia e chocou quem estava no local. Ao invés de missa, os fiéis assistiram
a um bate-boca entre o padre Sebastião Costa Lima, de 55 anos, e a dona de casa
Maria Magna Andrade, de 43 anos.
A catequista diz
ter sido agredida pelo pároco por ter sido convidada a participar da missa
dedicada aos jovens da cidade. “Eu fui convidada a ir até o padre, porque ele
estava chamando outras jovens. Só que chegando lá, o padre gritou muito alto
comigo e eu saí”, conta Maria Magna, que ainda foi impedida pelo padre de fazer
a leitura de um salmo durante o rito litúrgico, sendo expulsa do templo “porque
não era jovem”.
A fiel relata que,
inconformada com a atitude do padre, se dirigiu ao altar e explicou aos outros
fiéis presentes na igreja o motivo de estar sendo expulsa. Foi justamente nesse
momento que o pároco perdeu o controle e partiu para agredir Maria Magna.
“Ele me agrediu,
puxou meus cabelos”, conta a catequista. “Depois que um jovem apartou o padre
de mim, ele ainda veio outra vez pra cima de mim para me agredir.” O pároco e a
fiel trocaram gritos e ofensas mútuas assustando as demais pessoas que estavam
na paróquia.
Uma testemunha,
que não quis se identificar, disse ter ficado assustada com a forma como o
padre tratou os catequistas. “Teve gente até que pulou da janela com medo. De
criança só tinha minha filha, ela ficou muito assustada e disse que não quer
voltar nunca mais para a igreja”, relatou.
O episódio tem
dividido a opinião da população que não esperava que o padre Sebastião agisse
dessa maneira. Entretanto, alguns cidadãos culpam as fiéis por criarem um clima
de disputa entre si e o pároco, o que teria, de fato, gerado a confusão.
Procurada pela
reportagem a assessoria de comunicação da Diocese de Palmeira dos Índios
informou que o padre Sebastião Costa Lima não irá se pronunciar sobre o caso
até que seja ouvido pelo bispo Dulcênio Fontes de Matos.
Fonte: ADIBERJ
Postado por Sérgio
Ramos/Repórter -29/11/2012
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