Pesquisa da ETE de Surubim apresentada durante encontro científico em Portugal

Uma equipe formada por três estudantes da Escola Técnica Estadual Antônio Arruda de Farias, em Surubim, Agreste de Pernambuco, desenvolveu um inseticida à base de avelós, planta de origem africana. O trabalho foi reconhecido internacionalmente em Portugal, na 30ª edição do Encontro Juvenil de Ciências (EJC).

O evento europeu é organizado pela Associação Juvenil de Ciências (AJC), filiada à Federação Portuguesa de Associações e Sociedades Científicas. Seu objetivo é promover o intercâmbio científico entre jovens pré-universitários, estimulando o interesse pela ciência e tecnologia.

“O XXX Encontro Juvenil de Ciências foi um grande evento científico onde tive a oportunidade de mostrar o projeto desenvolvido por mim e meus colegas entre 2011 e 2012, e de partilhar ideias com outros jovens. Aprendi muito com este evento, além de conhecer a cidade do Porto”, contou o educando Luiz Filipe, representante da equipe na Europa.

A viagem a Portugal aconteceu no início de setembro e não foi a única. O trabalho foi selecionado para participação em diversas outras feiras e mostras científicas, como a Rio +20, o Ciência Jovem (Olinda), Mostra de Inovações Pedagógicas (Gravatá), Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace - São Paulo), Feira do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia da Pop Ciência (Femact - Rio de Janeiro). No evento paulista, o trabalho recebeu o prêmio Sociedade Botânica do Brasil.



Pesquisa - Batizado de Euphorbia tirucalli: Uma Planta com Múltiplas Utilidades, o projeto utiliza o látex extraído do vegetal para a fabricação de inseticida. Composto pelos educandos do 3º ano da turma de Comércio Jorge Anderson, Luiz Filipe e Mirtes Michele e orientado pela professora de biologia Layse Farias, o grupo também pretende divulgar as utilidades do avelós, que pode ser usado como lenha, ornamentação, cauterização de verrugas, cola e, apontam algumas pesquisas, possível tratamento do câncer.

“A nossa intenção era ajudar as pessoas carentes a usar o inseticida. Primeiramente pensamos em produzir uma cola, mas no meio do caminho descobrimos a propriedade inseticida e mudamos o foco do estudo. A gente mistura o látex com álcool absoluto, obtendo uma espécie de borracha, que é descartada, e um líquido leitoso, que deve ser borrifado na plantação”, explicou a professora.


Fonte: Secretaria de Educação de Pernambuco/isurubim.net
Postado por Sérgio Ramos/Repórter – 17/10/2012
Contato: felizsramosdecarvalho@yahoo.com.br

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