Da Redação:
(Foto: Cedida por Maria José/Quarto lugar na GRE de Limoeiro nas series finais e vigésimo nono no Estado. Ultrapassando 52, duas casas em relação ao resultado de 2016). |
De pronto ela confirmou sua saída do cargo, mas relatou que
não foi por desentendimento com o executivo (Prefeito) e muito menos com o
grupo politico a qual ele faz parte. Em suas palavras, ela contou que procurou
os superiores e solicitou seu desligamento do cargo.
A mesma destacou que no momento, ficaria inviável assumir as
exigências da pasta, uma vez que uma portaria do governo federal diz que o
secretário tem que ser o ordenador de despesas da secretaria, e diante de
tantas atribuições para o bom andamento da educação no município, se faria
necessário um suporte, visto que a pessoa que esteja à frente do cargo de
secretário, também deve ser o presidente do fundo municipal da educação.
Conforme o que contou
Maria José, o ordenador de despesas do fundo, não pode ser um funcionário indicado
pelo prefeito (a), tem que ser um gestor. Dai o motivo, que levou a gestão do
município em comum acordo com a mesma, para nomeação do Fábio França para o
cargo. Na verdade se firmou uma parceria entre ela e o novo secretário, o qual
respondera pela gestão financeira e infraestrutura da pasta, e ela permanecem respondendo,
por todas as demais demandas, como coordenadora pedagógica geral da secretaria.
“Cria-se aqui, uma secretaria de finanças dentro da educação”,
destacou.
No decorrer de nossa conversa perguntei a ela, se o motivo de
sua exoneração, foi o fato da necessidade do secretário ser o ordenador de despesas,
por que a mesma não permaneceu no cargo, e se ela se achava preparada pra
assumir ou era devido ao fato de não confiarem nela para administrar a gestão
financeira da secretaria?
“No próprio fundo existe dois cargos; um é o gestor executivo
(secretário) e o outro é o gestor financeiro; aquele que organiza; que prepara
as solicitações, que elabora o plano de ação, é a aquele que assessora o
secretário” respondeu.
A agora ex-secretária disse ainda, que no ponto de vista
dela, a falta de pessoas habilitadas, o município pode vir a se prejudicar, com
já se prejudicou muito. Alfinetou!
Na tentativa de esclarecer o máximo possível o motivo da
troca dos secretários, perguntei se a saída da pasta era pra que a mesma não
tivesse um desgaste maior haja vista, que existe a possibilidade em ela
concorrer a uma cadeira na Casa João Dias de Sales nas eleições de 2020,
disse: ‘Não houve em momento algum. Nem de
minha parte e nem da conjuntura, motivações politicas para o meu afastamento do
cargo, por qualquer desgaste, pois essa palavra desgaste é nova no meu
vocabulário. Quanto a possibilidade de disputar o cargo de vereadora, eu nem
afirmo e nem digo que não, pois não descarto esta possibilidade’.
Antes de encerramos nosso bate papo, Maria José também
ressaltou que se fosse falta de confiança, ela não permaneceria dentro do
organismo da secretaria de educação. Pois, pra prejudicar a gestão não precisa
ter cargo de secretário.
A professora também enalteceu bastante em nossa conversa, que
os comentários de rua, que ela havia sido tirada do cargo porque se negou a
assinar alguns papeis a pedido da gestão, é mentira. Eu assino tudo, pois
confio em toda equipe, seja da secretaria ou da prefeitura, visto que todos são
honestos.
Outra coisa bastante falada foi o fato de ela afirmar que não foi
demitida, como tem se comentado nas esquinas do município. Eu fui exonerada e
não demitida, pontuou.
A demissão é o ato pelo
qual o servidor público é dispensado do seu trabalho por força de oficio por
parte da administração pública. ... Exoneração
é o ato da administração pública de desligamento do servidor público que exerce
cargo em comissão ou de confiança nos casos previstos em lei.
Escrito por Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro – 11/01/2019