Nesta quarta-feira (30), como um cidadão que procuro cumprir os meus
deveres e luto para ter os meus direitos garantidos, estive no posto de
recadastramento Biométrico no município do “Ouro Branco”, Vertente do Lério,
agreste de Pernambuco, realizando o meu papel de cidadão em dia com o
eleitoral.
Ao ser atendido pela equipe de servidores que estão trabalhando no
recadastramento biométrico dos eleitores, fui informado, que estão efetuando
uma média de 100 a 120 atendimentos por dia. O posto inicia os atendimentos
por volta das 07h e encerra por volta das 14h.
Para solicitar o seu agendamento, o eleitor deve acessar o site do TRE-PE
no link disponível aqui.
Um fato me chamou atenção, do lado de fora algumas pessoas que
aguardavam para ser atendidas, falando coisas do tipo “ Não sei pra que
isso, os títulos da gente estava tudo certinho, é por que querem ficar olhando
nossas fotos” outros diziam, meu agendamento foi marcado par 11h20 e até agora
estou esperando quando já é quase meio dia. E uma outra senhora falava “Eu
moro em Toritama há 15 anos, gastei R$ 30,00 reais para vir fazer o meu, e não
fiz, tem nada não, eu agora vou transferir pra Toritama”. A pergunta que
fica é seguinte, porque esta senhora e outros tantos que moram a tanto tempo em
outros municípios usufruindo do dia a dia daa cidades que vivem, ainda estão
com o titulo de eleitor em Vertente do Lério?
Ouvindo todas essas coisas, resolvo destacar aqui que ninguém ou seja
nenhum eleitor é obrigado a votar em politico nenhum, mas como cidadãos, todos
devem está em dia com os seus deveres.
O que você entende quando alguém fala em exercer a cidadania?
Para muitos, essa
expressão tão utilizada, está ligada à participação em programas sociais, ao
engajamento à causas que lutam por direitos que não estão sendo respeitados, a
processos burocráticos, etc. De modo geral, a idéia é a de que o exercício da
cidadania dá trabalho.
Acordar,
tomar café, ir para o trabalho, cuidar das crianças, estudar, encontrar os
amigos, namorar, comparecer a eventos sociais, cuidar do corpo, e outras tantas
atividades que compõem o dia a dia parece mais que bastante nesses tempos
corridos.
É mais fácil
se queixar dos políticos, culpar a má qualidade dos serviços prestados à
população e seguir encapsulado na própria individualidade. Aceita-se o
inaceitável porque denunciar, exigir seus direitos demanda uma atitude. Com
isso, vai-se deixando pra lá o que não faz sentido deixar passar.
Quantas vezes você
observou a cidade cheia de lixo, flanelinhas atacando carros, idosos em luta
com calçadas esburacadas, etc? Preços abusivos, condutas desrespeitosas,
práticas ilícitas. Todas essas coisas fazem parte de um grande pacote
alimentado pela indiferença com que nós, cidadãos, terminamos por tolerar o
intolerável.
Exercer a
cidadania pode ser tomar uma atitude para denunciar, exigir, cobrar. Pode ser
participar de uma associação de moradores, procurar órgãos de proteção
ambiental, às crianças, aos idosos, aos animais. Qualquer forma de
participação: individual, coletiva, organizada ou ocasional. O fundamental é
não tomar o inaceitável como natural. Estas são algumas informações que podem
ajudar a todos entender um pouco melhor, qual o nosso papel enquanto cidadãos
que somos.
Escrito por
Sérgio Ramos/Radialista e Blogueiro – 31/08/2017
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