O promotor de justiça Flavio
Roberto Falcão Pedrosa, assessor técnico da Procuradoria Geral de Justiça de
Pernambuco, impetrou uma representação criminal contra Noélia Lima Brito,
procuradora judicial da Prefeitura da Cidade do Recife. Ela acusou o promotor
de vazar informações sobre uma investigação da Polícia Federal.
Segundo a
representação, houve má-fé por parte da procuradora, a partir do instante em
que, numa postagem em seu blog, afirma que o inquérito já foi tornado público
nos autos da Ação Penal nº 194-30.2012.8.17.0810, em tramitação na 1ª Vara
Criminal de Jaboatão dos Guararapes.
O que
houve de fato, segundo a representação, foi uma Ação de Execução Fiscal, que
tramita na 3ª Vara da Fazenda Pública de Jaboatão. “Isso demonstra o modo
doloso e falso da atitude da representada, que é profissional de Direito, ao
divulgar, como se verdadeira, uma falsa e grave acusação contra um Promotor de
Justiça, inclusive envolvendo a imagem do Procurador-Geral de Justiça e, desta
forma, toda a imagem do Ministério Público”, diz Flávio Roberto.
Na
referida postagem, a procuradora ainda põe em dúvida a atuação do Judiciário
pernambucano quando diz: “Esse pessoal do Judiciário parece mais sujo que
qualquer político. Haja corrupção?”
Ainda de
acordo com a representação, a procuradora, “não satisfeita replicou a falsa e
dolosa matéria de seu blog nos seus endereços eletrônicos do Facebook e
Twitter, com o claro fim de divulgar ao máximo suas inverdades e macular de
forma grave e insanável a imagem deste promotor, inclusive vinculando meu nome
deste a um suposto “mensalão pernambucano”.
O
promotor diz ainda em sua ação contra a procuradora que a questão do possível
vazamento da investigação “foi devidamente investigada pela Polícia Federal e
pelo Procurador Geral de Justiça, tendo o referido promotor sido eximido de
qualquer responsabilidade e considerado inocente”.
Por fim,
o promotor Flávio Roberto apresenta a representação em desfavor de Noelia Lima
Brito, e também contra todos que replicaram e/ou compartilharam a falsa e
dolosa notícia (estes últimos ainda a serem identificados), para que o MPPE
adote todas as medidas penais cabíveis, com o fim de exemplarmente fazer
responder e ser condenada a representada, bem como os demais criminosos que
replicaram, compartilharam e ratificaram o conteúdo das matérias.
Fonte: blogdomagno.com.br
Por Sérgio Ramos/Repórter e Blogueiro – 17/10/2014